13 comentários em “CONEXÃO João Campos: “Inovações Educacionais nos cursos de medicina”

  1. DAVID ANTONIO DA SILVA FILHO Responder

    Eu particularmente acho que as narrativas são um método muito eficaz, e que publicamos pouco, acho que as devolutivas deveriam ir além das famílias e da academia mas para o campo científico como um todo.

    • JOão Campos Responder

      Meu caro David! Me alegro com a sua resposta e concordo contigo. Este processo das narrativas ainda esta no começo e contribuições para o campo da investigação e das publicações são bem vindas. Anime-se!

  2. Fabiano Swinerd Responder

    A Multidisciplinaridade é essencial para o desenvolvimento do aluno. Enxergar de uma forma macro como, por exemplo, na área de saúde (minha área de atuação), verificando em algum cenário como a medicina, a nutrição, a educação física, a fisioterapia, entre outros, interagem, cada um com sua responsabilidade, retratando de forma fidedigna como o mercado se apresenta

  3. Marcos Fabiano Responder

    Também gostei bastante da experiência e reflexões do João Campos da UEL neste vídeo. Não conhecia esta estratégia desta forma, que me parece que se alia a metodologia da problematização e achei bem interessante que as narrativas dos usuários dos serviços de saúde da comunidade, elaboradas pelos estudantes e com devolutiva a comunidade, visando entre outros objetivos promover as competências relacionais tão fundamentais para os profissionais de saúde no contexto do SUS, aproximando os trabalhadores-equipes-usuários e promovendo uma ciência com consciência e compromisso de transformação da realidade. Vou levar essa para minha valise e espero aprender mais a respeito do processamento da mesma neste congresso!!! Na minha experiência como docente/facilitador na Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas, contribuindo na qualificação de práticas educativas em saúde com uso de metodologias ativas de ensino e aprendizagem para de preceptores, tutores e coordenadores de programas de educação permanente e de residências em saúde do SUS Municipal de Palmas, trabalhamos entre outras estratégias, como a utilização de narrativas de prática elaboradas pelos próprios profissionais da saúde, como disparadores no processamento da metodologia da espiral construtivista e el@s relatam ser uma experiência muito rica também!!!

  4. Grináuria de S. M. Porto Responder

    Muito interessante! Reflexões que nos levam a repensar a corresponsabilização na formação dos profissionais de saúde. A importância do envolvimento e articulação da instituição, das necessidades de saúde e da gestão na condução das competências necessárias aos profissionais que seguirão para o mercado de trabalho. É imprescindível romper com o modelo tradicional para que se possa qualificar profissionais e assistência.

    • JOão Campos Responder

      Grináruria! A partir do seu comentário me atrevo a convida-la a dar uma lida neste artigo abaixo. Com muito gosto:

      O ensino da saúde coletiva na graduação médica: estudo de caso em três universidades do Paraná. Sao Paulo Med. J. [online]. 2009, vol.127, n.6, pp.335-341. ISSN 1516-3180.

      http://dx.doi.org/10.1590/S1516-31802009000600003.

      CONTEXTO E OBJETIVO: Historicamente, as diferentes concepções de saúde coletiva influenciaram tanto no ensino específico desse campo do saber como na formação geral do médico. Partindo desse pressuposto, o trabalho teve como objetivo estudar o ensino da saúde coletiva na graduação médica, buscando apreender suas configurações e as implicações delas nas propostas curriculares de três universidades do Paraná (Brasil). TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Pesquisa qualitativa desenvolvida na Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Estadual de Londrina (UEL) e Universidade Positivo (UnicenP). MÉTODOS: Este estudo incluiu uma análise documental dos projetos pedagógicos e de como estes são na realidade vivida por aqueles que trabalham com eles. Onze gestores e 18 professores foram entrevistados, bem como quatro grupos de estudantes, que se reuniram nos três cursos de medicina. RESULTADOS: Evidenciaram a inserção de 5% a 20% dos temas da Saúde Coletiva nos currículos, dependendo das estratégias de ensino, mas configurando-se sempre em abordagens acadêmicas fortemente vinculadas aos serviços de saúde, uma realidade que é fortalecida pelo grau de adiantamento do Sistema Único de Saúde em ambas as cidades (Curitiba e Londrina). CONCLUSÕES: Independentemente da natureza da universidade, da configuração burocrática e acadêmica do curso e dos diferentes modos de inserção docente, a Saúde Coletiva se faz presente e se assume com considerável relevância para a formação médica, ainda que não se constitua um eixo articulador da graduação em Medicina.

      Keywords : Currículo; Educação médica; Saúde pública; Educação de graduação em medicina; Educação superior.

  5. Nayara Responder

    Muito interessante conhecer a experiência da Universidade de Londrina. Sou docente do curso de Enfermagem de uma IES da Bahia e sinto muita falta do uso de metodologias ativas no curso. Ainda estamos presos às métodos tradicionais. Apesar disso, tenho observado que existe um movimento de mudança em ascensão. Tento desenvolver minhas atividades pedagógicas na perspectiva das metodologias ativas, por isso estou aproveitando todos os momentos desse grande congresso!

    • JOão Campos Responder

      Nayara! Me alegro em saber que vc esta aproveitando bastante estes momentos do congresso. Convido-a a seguir participando do evento e a visitar a nossa página na internet http://www.uel.br/ccs/medicina/
      onde acredito vc irá encontrar registros de uma experiência em processo, com velhos e novos desafios desta articulação entre a academia e a organização dos serviços de saúde, que já desenvolvemos há 50 anos em Londrina e há 20 anos, trabalhando a estratégia da Aprendizagem Baseada em Problemas, na perspectiva de um Currículo Integrado.

    • JOão Campos Responder

      Nayara! Me alegro em saber que vc esta aproveitando bastante estes momentos do congresso. Conheça o Instituto de Estudos em Saúde Coletiva, onde acredito vc irá encontrar registros de uma experiência em processo, com velhos e novos desafios desta articulação entre a academia e a organização dos serviços de saúde, que já desenvolvemos há 30 anos em Londrina, trabalhando a estratégia da Aprendizagem Baseada em Problemas, na perspectiva de um Currículo Integrado.

  6. Beth Correa Responder

    João, Gostaria de saber mais sobre como as narrativas são elaboradas? E como elas são trabalhadas/problematizacao ao longo do curso? Guarda alguma relação com portfólio reflexivo? Abraços e parabéns pela exposição!

    • JOão Campos Responder

      Beth as orientações gerais que damos aos estudantes são as seguintes: A narrativa é um tipo de construção textual cuja característica básica é encadear episódios,
      tendo a ordem cronológica como referência (embora seja possível mostrar o tempo de maneira
      descontínua, como se faz, por exemplo, nos filmes que usam flashback). Algumas perguntas são
      recorrentes à medida que avança um texto narrativo: E daí? E depois? Por quê? A estrutura
      narrativa serve a um sem-número de textos. A crônica, o conto, o romance, o filme
      cinematográfico, a novela de televisão, a notícia jornalística, todos eles empregam o tipo
      narrativo, porque contam uma ou mais histórias.
      Se pretende registrar a inserção de um observador/pesquisador dentro de um ou mais
      eventos, situados dentro de um contexto determinado. A estratégia narrativa permitirá a
      recuperação do conjunto das experiências vivenciadas pelo pesquisador. O mesmo recurso pode
      ser utilizado para o registro de uma só experiência ou episódio, quando se produz um Relato de
      Experiência.
      Se um aluno pesquisador tem a missão de reportar sua experiência numa Unidade Básica
      de Saúde, por meio da chamada Pesquisa Narrativa, ele deve atender a alguns requisitos
      específicos. Na sequência, mostramos alguns deles.
      Como o aluno vai se situar em relação aos eventos que escreve na sua narrativa? De
      maneira geral, escreva em primeira pessoa, colocando-se dentro da situação, mas a redação pode
      ser mais intimista ou mais impessoal. Quanto maior o volume de adjetivos utilizado, mais
      intimista. Quanto mais descritivo o texto, mais impessoal e mais próximo do relatório. Para construir seu texto da Narrativa, você utilizará anotações de:
      Relato de experiências isoladas;
      Anotação de histórias contadas por terceiros;
      Entrevistas;
      Produção de diários por parte do pesquisador;
      Textos biográficos acerca de personagens encontrados;
      Análise de objetos e símbolos do imaginário individual ou coletivo;
      Notas de trabalho de campo.
      Cabe ao produtor do texto que procura integrar as informações obtidas por meio dos
      instrumentos de pesquisa. Esse texto deve conter os seguintes aspectos (mínimos), não deve ser
      colocado em tópicos, mas em texto corrido:
      1. Abordagem global das personagens e eventos observados;
      2. Síntese das impressões obtidas;
      3. Relações entre o contexto local (pesquisado) e contextos mais amplos (regional e
      nacional), por meio de dados, experiências similares, entre outros;
      4. Diálogo entre o texto produzido e estudos sob o mesmo tema.Para construir seu texto da Narrativa, você utilizará anotações de:
      Relato de experiências isoladas;
      Anotação de histórias contadas por terceiros;
      Entrevistas;
      Produção de diários por parte do pesquisador;
      Textos biográficos acerca de personagens encontrados;
      Análise de objetos e símbolos do imaginário individual ou coletivo;
      Notas de trabalho de campo.
      Cabe ao produtor do texto que procura integrar as informações obtidas por meio dos
      instrumentos de pesquisa. Esse texto deve conter os seguintes aspectos (mínimos), não deve ser
      colocado em tópicos, mas em texto corrido:
      1. Abordagem global das personagens e eventos observados;
      2. Síntese das impressões obtidas;
      3. Relações entre o contexto local (pesquisado) e contextos mais amplos (regional e
      nacional), por meio de dados, experiências similares, entre outros;
      4. Diálogo entre o texto produzido e estudos sob o mesmo tema.

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