CONEXÃO Marilda Siriani: “As Metodologias Ativas nos programas de residência em Saúde”

Aqui é o espaço para comentários, discussões e reflexões sobre a CONEXÃO apresentada pela Marilda Siriani: "As Metodologias Ativas nos programas de residência em Saúde".

7 comentários em “CONEXÃO Marilda Siriani: “As Metodologias Ativas nos programas de residência em Saúde”

  1. Grináuria de S. M. Porto Responder

    Disparador de profundas reflexões. Cada vez mais me encanta o mundo de possibilidades das metodologias ativas.
    E o mais interessante é o que provoca nos envolvidos, o significado e o ressignificado contextualizados. Agradeço pela excelente contribuição.

  2. Diita Fontoura Responder

    Excelente contribuição Marilda. Há um universo que permite bastante reflexão pela delicadeza e singularidades do trabalho e formação em saúde.A residencia multiprofissional onde tenho atuado nos coloca muitos desafios, mas também espaços de muita criatividade. Reforço e compartilho que o portfólio, o projeto de intervenção, a formação dos preceptores associadas a sessões/espaços protegidos de reflexão da pratica são estruturantes e tem feito a diferença.

  3. MARCOS FABIANO MONTEIRO DA COSTA Responder

    Marilda, obrigado por compartilhar sua experiência e conhecimentos sobre as residências em saúde e o uso das MA e as suas potências e desafios. Fui residente multiprofissional em saúde mental da primeira turma do Plano Integrado de Residências em Saúde da FESP Palmas, nos anos de 2014 a 2016. Inicialmente tivemos um currículo misto, com disciplinas e aulas nas atividades teóricas que nem sempre faziam diálogo com a complexidade das potências e desafios que tínhamos nos cenários de práticas, no segundo ano já houve mudança nesse currículo que iniciou a trabalhar por perfil de competência, com algumas estratégias educacionais das MA e em tutorias com pequenos grupos de núcleo profissional e de campo interprofissional, com utilização de situações-problema simuladas, e com encontros de grande grupo com uso do TBL, além da utilização do portfólio como disparador de reflexões do vivido nos cenários de práticas. Isso trouxe vários ganhos a meu ver para nossa aprendizagem e sair um pouco da lógica da NOTA. A capacitação docente para uso das MA foi ocorrendo em processo o que gerou muitas vezes receio e insegurança no manejo grupal pelos preceptores e tutores (hoje se confirma minha percepção da época de residente, pois como atualmente sou facilitador de formação com MA para preceptores e tutores de residências em saúde, eles trazem estes relatos nas formações) e resistência nos residentes pois as vezes parecia o uso da metodologia como uma fórmula, uma técnica mecânica e burocratizada e advogada como uma panaceia para o processo de ensino-aprendizagem. Ao mesmo tempo em que fui me qualificando em facilitação com MA em torno da mesma época até hoje, venho entendendo aos poucos que podemos fazer uso das MA sem ter em conta seus princípios ou diretrizes ou pressupostos, como mais uma ferramenta fria e sem vida, ou seja transpondo os mesmos preconceitos com o estudante e sem considerar os conhecimentos prévios e sem promover uma aprendizagem significativa, ativa e reflexiva. E aí me recordo da fala do Adalberto neste I CBMA do cuidado que as instituições de formação precisam ter para evitar a estagnação com o uso das MA e a importância do investimento institucional na formação e educação permanente do corpo docente com MA e da reflexão de suas práticas (preceptores, tutores e coordenadores de programas de residência multi e médicas).

  4. ANNA VALESKA PROCOPIO DE MOURA MENDONÇA Responder

    Quanta riqueza! Quanto ao projeto de intervenção não ficou claro…é o aluno que planejará o projeto ? Grata Anna

  5. Maria do Socorro Rêgo de Amorim Responder

    Que rico compartilhamento de prática exitosa e desafiadora.
    Evidenciando que a inclusão de metodologias inovadoras no programa de residência requer de fato a necessidade de um currículo articulado com a prática e valorização do relato da mesma, considerando a progressão do estudante dentro de cada período de residência. Forte também a citação da necessidade da escolha de potentes estratégias para inclusão destas metodologias nestes programas de residência, entre outras cita como preferência o relato de prática, portfólio e o Projeto de Intervenção e associado a isso a formação dos preceptores as essas estratégias.

  6. Fabiano Swinerd Responder

    Parabéns Professora Marilda Siriani. Ainda há muito o que se melhorar quanto a qualificação de Preceptores e Tutores nas intervenções das práticas de residências. É um aperfeiçoamento contínuo das Metodologias Inovadoras que não podem ter direcionamento somente para os discentes, mas para todos aqueles que fazem parte deste processo.

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