Em uma das atividades interativas decorrentes do #1CBMAonline foi proposta por uma das integrantes que os inscritos no Congresso se identificassem por segmentos de atuação na educação. Esta foi uma proposta bastante motivadora! Inspirados por esta boa iniciativa, resolvemos propor uma questão de aprofundamento neste tema.
O que leva as pessoas a se agruparem de formas diversas? Que consequências distintas os diferentes movimentos de agrupamento geram?
Albert-Lásló Barabási, autor de um célebre livro contemporâneo, um dos precursores da ciências das redes, Linked, a nova ciência do networks, em seu emaranhado de instigantes pesquisas e descobertas, nos diz que seres humanos clusterizam, ou seja, naturalmente agrupam-se, formam clusters.
Em uma tradição individualizadora, como temos olhado para este movimento de formação de grupos nas escolas?
Temos nos dedicado a ele?
Que estratégias temos nos utilizado para formar grupos de trabalho?
Como compreender e explorar o potencial de aprendizagem olhando para os diferentes fenômenos que subjazem à organização dos grupos?
Como podemos aproveitar toda a experiência - em alguns momentos as afinidades entre as pessoas, em outros a diversidade - para que desabrochem diferentes potencialidades em cada um dos estudantes nas suas interações?
E não menos importante, como tem sido a organização dos diferentes clusters nas escolas, envolvendo os docentes, para ampliar os processos de aprendizagem?
Uma das mais inovadoras empresas do mundo, a Spotify, usa e abusa das potencialidades de agrupamentos, organizando seus times de trabalho de diferentes formas – squads, tribos, guildas... Eles nos ensinam o valor deste movimento para a inovação e nos inspiram a desenvolver tais competências para um mercado profissional e uma sociedade que demandam, cada vez mais, versatilidade, plasticidade e colaboração. Clique aqui para ler mais sobre como é o trabalho na Spotify.
Outra prática pode ser reconhecida na sofisticada palestra do Ricardo Kuchenbecker – módulo 21 #1CBMA Online - que traz o refinamento dos trabalhos com aprendizagem Expansiva do Grupo de Yrjö Engëstron, da Universidade de Helsinki na Finlândia. Como alterar o objeto do sistema de atividade com movimentos de autonomia e dialogia?
O que você pensa sobre isso? Deixei o seu comentário abaixo.